Projecto Capital Aldeia - Bolsa de Valores Sociais

Projectos
Centro de Empreendedorismo Comunitário
Centro de Empreendedorismo Comunitário (SAFARA)
 

A Bolsa de Valores Sociais é uma plataforma, inédita na Europa, reconhecida pela UNESCO e ONU, destinada a promover o encontro entre Organizações da Sociedade Civil, com resultados comprovados nas áreas da Educação e Empreendedorismo Social, e investidores sociais (doadores), dispostos a apoiar os seus projectos através da aquisição de acções sociais, no mínimo 10 acções, ao preço de 1 euro por acção.

Seja cidadão a título particular ou empresa, torne-se um investidor do projecto Capital Aldeia, promovido pela ADCMoura - Associação para o Desenvolvimento do Concelho de Moura, adquirindo parte das 94 mil acções cotadas na Bolsa de Valores Sociais de Portugal, uma iniciativa da Associação Atitude - responsável pela criação, no Brasil, da primeira Bolsa de Valores Sociais do mundo -, em parceria com a Euronext Lisbon, Fundação Calouste Gulbenkian e Fundação EDP.

Para o investidor, o retorno não é o lucro financeiro como acontece no mercado bolsista tradicional, mas o da satisfação de poder ajudar uma ou mais organizações no desenvolvimento dos seus projectos de acção social. Ou seja, na BVS as receitas não são mensuráveis em lucro, mas sim convertíveis em progresso e desenvolvimento comum.

Para investir nas "boas acções" do projecto Capital Aldeia, que nunca perderão valor, visite o site da Bolsa de Valores Sociais em www.bvs.org.pt e dê as "ordens de compra" no valor de 10 euros ou mais, efectuando o respectivo pagamento via cheque, cartão de crédito, transferência bancária ou voucher.

A BVS garante a qualidade dos projectos cotados, a máxima confidencialidade dos dados e informações dos investidores recolhidos pelo seu site, assim como a aplicação dos fundos com eficácia, sem consumo lateral de recursos, e a possibilidade do investidor poder acompanhar a aplicação do seu investimento, com total transparência, além dos benefícios fiscais inerentes a uma doação.

 

RESUMO DO PROJECTO CAPITAL ALDEIA

A ADCMoura é uma organização sem fins lucrativos, com sede em Moura e dezasseis anos de existência dedicados ao desenvolvimento de projectos de inovação social no concelho e na região, nas áreas da Formação e Qualificação, Empreendedorismo e Criação de Empresas, Cidadania Activa e Empowerment, Mobilidade e Qualificação dos Espaços Urbanos e Rurais, Marketing Territorial, Igualdade de Oportunidades e Igualdade de Género.

Prova deste empenhamento é o projecto Capital Aldeia, primeiro do Alentejo a ser cotado na BVS, e que se destina a mobilizar e a aumentar as competências empreendedoras da população da aldeia de Safara, no concelho de Moura, capacitando-a para ser parte activa da sociedade global do século XXI.

O epicentro desta estratégia de dinamização do capital social da aldeia será a transformação criativa de uma antiga fábrica de moagem, recentemente objecto de requalificação, num Centro de Empreendedorismo Comunitário, envolvendo no processo toda a população de Safara, designadamente no planeamento e gestão desse equipamento, através da aplicação de metodologias participativas já testadas pela ADCMoura noutros contextos.

O Centro passará a ser assim o ponto de encontro para sessões de formação em cidadania e participação cívica e Serões da Aldeia em que a comunidade é convidada a participar em debates temáticos e grupos de trabalho organizados em torno de várias áreas que correspondem a oportunidades identificadas/ou a identificar para o desenvolvimento de Safara.

Entre os produtos resultantes deste projecto, prevê-se a produção de um filme-documentário sobre os processos desenvolvidos, de modo a proporcionar a disseminação dos resultados e boas práticas políticas e metodológicas alcançadas.

Na sequência da formação ministrada por uma rede de agentes com competências para facilitar o acesso da população à informação e à sua utilização, o Centro irá apoiar a criação de empresas e de emprego através de um modelo inovador de ninho de empresas.

O projecto Capital Aldeia distingue-se por uma abordagem inovadora de mobilização de uma comunidade rural periférica com o objectivo de favorecer a gestão partilhada do território e a coesão social.

OBJECTIVOS GERAIS

. Criação de círculo virtuoso de dinâmica comunitária em torno do desenvolvimento de projectos estruturantes para a aldeia e território envolvente

. Capitalização dos recursos (humanos, culturais, naturais, etc.) do território com vista à criação de empresas e emprego locais

. Aumento do bem-estar e da coesão social na aldeia

. Continuidade dos processos iniciados na aldeia há uma década, consolidando a dimensão estratégica e integrada que os fundamentou

FINALIDADE

Competências de empreendedorismo comunitário mobilizadas e aumentadas a partir da dinamização criativa de um equipamento multifuncional da aldeia de Safara

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

. Construído o Plano Estratégico do Centro de Empreendedorismo Comunitário com aplicação de metodologias de participação da comunidade de Safara

. Criada e dinamizada a Rede de Facilitadores da aldeia

. Produzidos recursos para disseminação das práticas testadas no projecto, tendo em vista a sua apropriação por outros actores e comunidades locais

METODOLOGIA E ACTIVIDADES

Acção 1) Dinamização do processo participativo com recurso a metodologias promovidas pela ADCMoura, ensaiadas e validadas no âmbito da IC Equal

.Constituição da equipa dinamizadora e de monitorização do projecto, com base em consórcio local

.Realização de Sessões Comunitárias (Serões de Aldeia)

.Dinamização de Grupos de Trabalho Temáticos e de Sessões Temáticas

.Construção e animação de Plataformas de Comunicação on-line, com recurso às ferramentas da WEB2.0

Acção 2) Formação de Facilitadores de Aldeia e lançamento do seu trabalho em rede local

.Identificar conjunto de actores locais com perfil adequado à constituição de uma Rede de Facilitadores

.Desenhar, à sua medida, referencial de formação útil ao melhor desempenho daquela função e promover a realização de sessões de formação

.Envolver os Facilitadores em todas as actividades de planeamento, realização e avaliação do projecto

Acção 3) Construção de um produto final, susceptível de proporcionar a disseminação (horizontal e vertical) dos resultados e boas práticas políticas e metodológicas do projecto

.Garantir, pela utilização de ferramentas adaptadas ao contexto, o registo permanente e crítico do processo, tendo em vista a sua fácil apropriação futura por outros. Deste trabalho resultará um ou mais documentos prontos para edição.

.O processo será também objecto de filmagem, prevendo-se a produção de um pequeno documentário destinado a ser apresentado em festivais de cinema documental.

DURAÇÃO

O projecto deverá desenvolver-se em dezoito meses, com adição de seis meses para conclusão dos referidos produtos (manual e filme).

 
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